VILLA TUNARI, Bolívia, 22 Ago 2009 (AFP) - Bolívia e Brasil fecharam neste sábado um acordo para impusionar a industrialização da extração de lítio no Salar de Uyuni, gigantesca reserva do mineral cuja exploração é atualmente disputadas por empresas francesas, coreanas e japonesas, informou o presidente, Evo Morales.
O anúncio foi feito durante o encontro de Morales com Luiz Inácio Lula da Silva, que foi à Bolívia para a assinatura de uma série de acordos bilaterais no povoado cocaleiro de Villa Tunari.
"Saudamos o grande interesse do presidente Lula e de seu governo de nos unirmos para explorar o lítio. É um dos acordos que estamos assinando, para que possamos (...) impulsionar a industrialização do lítio na zona de Uyuni", afirmou Morales.
Segundo dados do Poder Executivo boliviano, o Salar - maior deserto de sal do mundo com 12.000 km2 - guarda cerca de 140 milhões de toneladas de lítio. Um estudo do Serviço Geológico dos Estados Unidos, no entanto, indica que apenas 5,5 milhões de toneladas foram comprovadas.
A fabulosa reserva, que ainda está em fase de quantificação plena, já despertou o interesse de empresas multinacionais, como as japonesas Mitsubishi e Sumitomo, a sul-coreana LG e a francesa Bolloré, que já negociam com o governo boliviano a última fase de um projeto de industrialização.
sábado, 22 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
Evo Morales apóia Correa e Chávez contra Colômbia
LA PAZ, Bolívia, 2 Ago 2009 (AFP) - O presidente da Bolívia, Evo Morales, defendeu neste domingo seus aliados Rafael Correa e Hugo Chávez das denúncias sobre supostos vínculos de Equador e Venezuela com a guerrilha das Farc, e acusou o governo colombiano de Alvaro Uribe de fazer o jogo dos Estados Unidos.
"Isto é uma campanha suja do Império" americano, disse Morales durante uma concentração de camponeses na região de Santa Cruz, ao comentar as denúncias de Bogotá de que Caracas e Quito teriam ligações com a guerrilha colombiana.
"No computador (de uma guerrilheira colombiana) encontraram que as Farc financiaram a campanha do presidente Correa", mas isto "é uma armação para desprestigiar os presidentes revolucionários".
Morales assinalou que a versão, que já conhecia "há umas duas semanas", é um "instrumento do império" contra o países da região, e tem o apoio do governo de Alvaro Uribe.
Bogotá divulgou um vídeo, de 2008, no qual aparece o chefe militar das Farc, Jorge 'Mono Jojoy' Briceño, citando o envio de dinheiro para a campanha presidencial de Correa.
O presidente boliviano também questionou a versão colombiana, do final de julho, sobre a apreensão com as Farc de armas anticarro de fabricação sueca vendidas ao Exército da Venezuela.
"Quem acredita nisto? É uma campanha suja que vem do Imperio (EUA)", insistiu o presidente boliviano, que citou ainda as denúncias que sofreu o presidente da Guatemala, Alvaro Colom, após a morte de um advogado opositor, e o golpe de Estado que derrubou o presidente hondurenho, Manuel Zelaya.
UOL Celular
"Isto é uma campanha suja do Império" americano, disse Morales durante uma concentração de camponeses na região de Santa Cruz, ao comentar as denúncias de Bogotá de que Caracas e Quito teriam ligações com a guerrilha colombiana.
"No computador (de uma guerrilheira colombiana) encontraram que as Farc financiaram a campanha do presidente Correa", mas isto "é uma armação para desprestigiar os presidentes revolucionários".
Morales assinalou que a versão, que já conhecia "há umas duas semanas", é um "instrumento do império" contra o países da região, e tem o apoio do governo de Alvaro Uribe.
Bogotá divulgou um vídeo, de 2008, no qual aparece o chefe militar das Farc, Jorge 'Mono Jojoy' Briceño, citando o envio de dinheiro para a campanha presidencial de Correa.
O presidente boliviano também questionou a versão colombiana, do final de julho, sobre a apreensão com as Farc de armas anticarro de fabricação sueca vendidas ao Exército da Venezuela.
"Quem acredita nisto? É uma campanha suja que vem do Imperio (EUA)", insistiu o presidente boliviano, que citou ainda as denúncias que sofreu o presidente da Guatemala, Alvaro Colom, após a morte de um advogado opositor, e o golpe de Estado que derrubou o presidente hondurenho, Manuel Zelaya.
UOL Celular
sábado, 1 de agosto de 2009
Lula adia viagem à Bolívia para 22 de agosto
da France Press, em La Paz
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou para 22 de agosto sua viagem à Bolívia, informou neste sábado o presidente boliviano Evo Morales, destacando que o objetivo da visita é firmar um convênio de crédito rodoviário de 322 milhões de dólares.
"A chegada do presidente Lula estava prevista para o dia 9 de agosto, mas adiou porque é o Dia dos Pais no Brasil, e, seguramente, vai estar com sua família, mas nos disse que vai chegar em 22 de agosto", revelou Morales.
Os dois líderes devem se encontrar no povoado de Villa Tunari, no departamento central de Cochabamba, para firmar um convênio de crédito de US$ 322 milhões de dólares para construir a estrada que ligará o centro boliviano à Amazônia.
A construção da estrada, de mais de 400 km, ficará a cargo da construtora brasileira OAS.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou para 22 de agosto sua viagem à Bolívia, informou neste sábado o presidente boliviano Evo Morales, destacando que o objetivo da visita é firmar um convênio de crédito rodoviário de 322 milhões de dólares.
"A chegada do presidente Lula estava prevista para o dia 9 de agosto, mas adiou porque é o Dia dos Pais no Brasil, e, seguramente, vai estar com sua família, mas nos disse que vai chegar em 22 de agosto", revelou Morales.
Os dois líderes devem se encontrar no povoado de Villa Tunari, no departamento central de Cochabamba, para firmar um convênio de crédito de US$ 322 milhões de dólares para construir a estrada que ligará o centro boliviano à Amazônia.
A construção da estrada, de mais de 400 km, ficará a cargo da construtora brasileira OAS.
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